terça-feira, 11 de agosto de 2009

passadeira

Eu não me importo em lavar louça, sobretudo usando minhas luvinhas amarelas que não deixam a água fria tocar as mãos. Não me importo em varrer a casa. Não me importo em lavar a geladeira. (Com isso quero na verdade dizer: uma coisa é ter preguiça, outra coisa é ter abuso.) Mas algumas tarefas domésticas são imensamente mais chatas do que outras. Sem mencionar meio inúteis.

Passar roupas, por exemplo, é uma coisa muito irritante. Geralmente eu fujo disso: coloco a roupa o mais esticadinha possível no varal e zás! Dá aquela passadinha de mão e dobra, pronto. Mas às vezes não funciona, tipo quando você faz aquele embolado na hora da preguiça, ou quando o tecido é daqueles bem prisiacas, que ficam cheio de vincos e só no ferro bem quente pra dar jeito.

Tou aqui com um monte de coisas que precisam ser dobradas ou empilhadas pra passar mais tarde. Acho chato, mas coloca um sonzinho e a gente vai levando. Mas tem coisa que eu me recuso. Por exemplo, passar pijama. Lá em casa, mainha faz questão, mas nunca entendi o propósito de gastar tempo e energia pra esticar uma roupa que você usa pra dormir e depois vai acordar tão amassada quanto (ou até mais do que) no momento em que você tira do varal. Aqui vai tudo direto pra pilha de guardar no armário.

(Se dependesse só do abuso que eu tenho de passar orupa, teria apenas roupas de malha. Meu senso de ridículo e minhas banhas não deixam.)

Um comentário:

  1. Eu sempre dizia pra minha mãe que as roupas se passavam sozinhas com a gravidade ao longo do dia, mas ela nunca aceitou meu argumento.

    Passar pijama realmente é uó. Calça jeans também não precisa, principalmente se for justa :B

    PS: Adorei o prisiaca!

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